domingo, 23 de agosto de 2009

Infelicidade Crônica

Quando se pode ter tudo, e em tudo acredita
Inscreve-se na brigada da razão idealista
Quando te engolem os problemas de toda população
Pode lhe parecer tranquilo, morrer na solidão

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

Não importe-se com as horas, os outros e os sinais
Não escolha um lado, apenas siga a maré
Não realize nenhum desejo, apenas os faça crer
Não reaja à nenhum insulto que não inclua você

E perceberá que nada nem ninguém realmente importa
Só se dá valor ao que não se sabe perder!

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

E achará que é bem mais sensato, indoloroso acabar
Solitário em sua concha de imaginação
E saberá escolher melhor e em quem confiar
Seus segredos, os seus medos e o seu coração.

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

Não tente se equalizar, pensar junto ou " só ser "
Não faça promessas que independem de você
Não planeje um futuro ou mais ou menos soluções
Não se deixe levar, apaixonar, amar ceder...

Acredite há um certo momento que não faz diferença
Todas as mentiras serão ditas ao vento
Amenize suas feridas, seus murmúrios e lamentos
E siga em sua verdade até encontrar quem compreenda.

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