terça-feira, 5 de janeiro de 2010

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Metasol




Trabalho pelas pessoas que não me respeitam, por um objetivo que não condiz com os meus. Vivo sob o abismo da incompreensão, e nele me escondo dia após noite.
Foi assim antes de mim, e de meu pai, e será assim se eu deixar descendentes, o que fazer durante a curtíssima soma de microsegundos que nos resta é ser lembrado por quem contribuiu por uma mudança, não por ti ou por mim, mas aqueles que verdadeiramente seguem a única esperança do ser vivente, sua consciência.
Não mais importam quantos fardos o ímpio carregue, tampouco seu agouro perante a sombra da aterradora realidade, a morte é a libertação, mas não significa dizer que cruzar os braços e aguarda-la irá lhe conceder o direito de se desligar dos decúgios.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"Em algum lugar da Rússia comunista aposto que existe um garotinho que não conhece nada além de censura e opressão. Mas, talvez tenha ouvido falar da América e sonhe em viver nesta terra de Liberdade e oportunidades ! Eu gostaria de conhecer esse garotinho...e contar a ele a terrível VERDADE sobre este lugar !"

HA-HA.

domingo, 23 de agosto de 2009

Infelicidade Crônica

Quando se pode ter tudo, e em tudo acredita
Inscreve-se na brigada da razão idealista
Quando te engolem os problemas de toda população
Pode lhe parecer tranquilo, morrer na solidão

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

Não importe-se com as horas, os outros e os sinais
Não escolha um lado, apenas siga a maré
Não realize nenhum desejo, apenas os faça crer
Não reaja à nenhum insulto que não inclua você

E perceberá que nada nem ninguém realmente importa
Só se dá valor ao que não se sabe perder!

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

E achará que é bem mais sensato, indoloroso acabar
Solitário em sua concha de imaginação
E saberá escolher melhor e em quem confiar
Seus segredos, os seus medos e o seu coração.

Quem entre todos se importará?
No fim de tudo, em cada forçado cumprimento
Tende à verdade conciliar
Entretanto as promessas serão perda de tempo!

Não tente se equalizar, pensar junto ou " só ser "
Não faça promessas que independem de você
Não planeje um futuro ou mais ou menos soluções
Não se deixe levar, apaixonar, amar ceder...

Acredite há um certo momento que não faz diferença
Todas as mentiras serão ditas ao vento
Amenize suas feridas, seus murmúrios e lamentos
E siga em sua verdade até encontrar quem compreenda.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Chega um momento tal em que ninguém quer ouvir sua ode;

Me surgem humanos que causam a mais profunda náusea;

Então eu vago e me falta perspectiva ;


As enternecedoras colinas alviverdes, os gigantescos pinheiros fincados abruptadamente com as folhas recém-caídas do outono presente, carregadas por uma brisa suave que, ao tocar em mim, faz me sentir ávida à continuar a minha tão inacabada caminhada.Ouço galopes distantes, passos apressados, gritos confusos. Sons frívolos que se extingüem ao continuar de meus andares irregulares. Tão irregulares quanto as nuvens que ainda não choram, até eu chegar ao meu ponto onde poderei enlouquecer diante da tão esperada solidão estésica.

sábado, 4 de julho de 2009

Lidere-nos à morte certa.




(Many ways to get it close...)


Eu peço pai, não me abandone agora,

Eu tenho fome, eu tenho vergonha de ser vazio...


(Let the wind cut off it all.)


Eu fiz a cama, deitei sem reclamar

Eu acolhi tuas formas estranhas de pensar a vida


(Make the time backfoward this situation.)


Já me apeguie à todas as lembranças falsas

Já senti na pele a dor que ela me causa

E tudo isso para te entregar, minha fidelidade

E tudo pra que eu seja uma peça da tua vaidade.


(Rain of knives in my frontdoor,

Stupid feelings, growing up on my unfearless beats. )


Eu te prometo vou seguir, eu te abençoei até demais!

Nada me impede de tentar, tudo que eu quiz eu persisti

E sempre negastes sem olhar, e de tantos motivos eu te dei

A minha mão sempre estendida, o meu olhar sempre adiante


(Trow away our history,
Please burn out my memoria, i won't belive in dreams anymore. )

segunda-feira, 29 de junho de 2009



sua forma que parece como algo que ceifa vidas;

sua voz lembra o intenso gorjear de pássaros estranhos;

seu sorriso faz morrer as palavras anteriormente necessárias .

Ele sorria; era cativande e denso como a chuva que molhava nosso divertimento infantil. O fulgor do vendo me estremecia e eu compartilhava o meu frio com aquele corpo vizinho que desencadeava uma fulminante sensação incrível, constante, perfeita. E eu com turbilhões de satisfação que mixordiavam a minha mente vil podia vê-lo, ouvi-lo, senti-lo, admira-lo; de mãos dadas sorrindo, mesmo com a felicidade azul coberta por cinza. E quando aquele sorriso se apagara, ele ainda reinava no meu mundo esquizofrênico .