terça-feira, 27 de outubro de 2009

Metasol




Trabalho pelas pessoas que não me respeitam, por um objetivo que não condiz com os meus. Vivo sob o abismo da incompreensão, e nele me escondo dia após noite.
Foi assim antes de mim, e de meu pai, e será assim se eu deixar descendentes, o que fazer durante a curtíssima soma de microsegundos que nos resta é ser lembrado por quem contribuiu por uma mudança, não por ti ou por mim, mas aqueles que verdadeiramente seguem a única esperança do ser vivente, sua consciência.
Não mais importam quantos fardos o ímpio carregue, tampouco seu agouro perante a sombra da aterradora realidade, a morte é a libertação, mas não significa dizer que cruzar os braços e aguarda-la irá lhe conceder o direito de se desligar dos decúgios.

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